TCE-SP realiza fiscalização surpresa e acha irregularidades em hospitais públicos do Centro-Oeste Paulista

Salas de espera lotadas, estruturas precárias e equipamentos quebrados foram irregularidades encontradas em unidades da região. Segundo o órgão, pior situação foi registrada em Piratininga

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) realizou uma fiscalização surpresa, nesta terça-feira (26), e identificou irregularidades em diversas unidades de saúde do estado.

O objetivo da ação é verificar se os hospitais resolveram os problemas constatados na última fiscalização, em junho deste ano, e ver como estão as condições da saúde no território paulista.

A fiscalização foi feita em 229 cidades do estado de São Paulo, onde foram colhidos dados de 299 entidades, sendo 270 municipais e 29 estaduais. Em todo o estado, a fiscalização identificou que a cada dez equipamentos de exames dos hospitais, três estavam quebrados.

No Centro-Oeste Paulista, 12 cidades aparecem no relatório do órgão. Segundo o TCE, a situação mais grave foi registrada em Piratininga (SP), onde foram constatadas irregularidades como condições precárias das estruturas, camas amontoadas, equipamentos em desuso e falta de insumos para curativos. Os fiscais também encontraram equipamentos enferrujados e uma sala de espera lotada.

Segundo o diretor do TCE em Bauru, José Paulo Nardoni, nesse tipo de fiscalização que retorna para verificar uma situação já registrada os prazos para apresentação de soluções são mais curtos pois os gestores já tiveram tempo de resolver o problema.

“Vimos várias unidades que conseguiram melhorar as condições e até algumas que eliminaram as irregularidades, numa prova que é possível resolver. Porém, há casos em que além de não resolver o problema, o caso até piorou”, explica Nardoni.

Agora, o TCE vai notificar as prefeituras para que elas resolvam os problemas nas unidades de saúde. Caso a situação não seja resolvida, o tribunal vai penalizar os municípios.

O diretor do TCE explica que, para situações de recorrência ou reincidência, o risco de penalização é muito mais alto. O órgão dá um prazo de 15 dias para os gestores das unidades apontarem as soluções.

Em nota, a prefeitura de Piratininga informou que o pronto-atendimento da cidade é gerido pela Santa Casa, com a prefeitura sendo responsável pelos repasses.

A nota diz ainda que, assim que a prefeitura receber a notificação do TCE, vai informar o gestor do pronto-atendimento para que os reparos necessários sejam feitos.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2019/11/28/tce-realiza-fiscalizacao-surpresa-e-acha-irregularidades-em-hospitais-publicos-do-centro-oeste-paulista.ghtml?fbclid=IwAR2meEaO80YCmqPiqEJaiyyiC10OBGu39OUfpEUVYYZcIMevnRWSgNxolP0

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